Manuel Esteves Catering
A nossa empresa começou em 1987, pela mão de Manuel Esteves, que de início fazia Catering a partir de casa. Ele tinha experiência adquirida a trabalhar e viver na embaixada de França desde miúdo (que na altura era um dos locais que melhor fazia eventos em Lisboa). Mais tarde, e ainda antes do 25 de Abril, tornou-se chefe de staff de uma das mais conceituadas empresas de catering, que era o Constantino (Jardim das Amoreiras ou Jardim Marcelino Mesquita, Lisboa). Quando o fundador faleceu, a empresa terminou, e assim surgiu a Manuel Esteves Catering. O primeiro espaço que explorou foi o mítico Panorâmico de Monsanto, quando ainda estava com a decoração intacta e era a melhor vista de lisboa para eventos
Depois alugou um espaço na rua D.Carlos I, fundindo com a antiga TMG empresa de hospedeiras, e foi a partir daqui que começou a transição para a Quinta dos Gafanhotos.
HISTÓRIA DA QUINTA DOS GAFANHOTOS
in https://inventariobensculturais.cascais.pt/ficha_print.aspx?ns=204000&id=5210
“A primeira notícia relativa ao lugar dos Gafanhotos data de 1700 e a quinta com o mesmo nome já estava constituída no século XIX. Foi uma pequena propriedade ligada à atividade vinícola de Carcavelos, de que subsiste uma sumária descrição datada de 1873, onde já não se refere a existência de vinhas. Em 1918 estava na posse de Robert Henry Norton, rico comerciante inglês de Guilford, e o proprietário seguinte foi o Príncipe Dedo, Duque de Saxe, que vivia em Sigmaringen Schloss, até que, em 1956, D.Adelina Lobo da Silveira Luís de Sequeira, casada com o Eng.º Jorge Olímpio Adrião de Sequeira, que a adquiriu. Na década de 70, o jardim foi objecto de um projecto paisagista da autoria do arqto. Gonçalo Ribeiro Telles. O solar é uma construção genericamente do séc. XIX, num natural aproveitamento de edificado anterior, implantado em ligeiro declive para Sul. Em consequência, a fachada meridional adquiriu maior monumentalidade, organizando-se o alçado em três pisos (o inferior parcialmente em cave) de vãos harmonicamente abertos e simétricos entre si. A janela ocidental do andar nobre foi transformada em porta, para dar acesso a varanda panorâmica. As áreas interiores apresentam corredor centralizado e portas com bandeiras para iluminação. O abastecimento de água à casa fazia-se por um poço circular no pátio interior e por uma curiosa fonte, de tradição barroca, cuja água brota de uma carranca. Uma placa de mármore, sobre o portal regista: “Aqui jaz a Qta. dos Gafanhotos que se metamorphoseou em Qta. Nova do Alto. J.D.J.” Desde cerca de 1990 constitui-se neste espaço um local de eventos. O antigo proprietário era um colecionista que lá deixou muitas cantarias, peças de pedra trabalhada, alambiques, e variadíssimas peças etnográficas originárias de várias zonas do país.”
In site SIPA Número IPA Antigo: PT031105060137 http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22644 in https://www.jf-sdrana.pt/freguesia/patrimonio/Quinta-dos-Gafanhotos/123/
“O lugar de Gafanhotos e a respectiva quinta constam de uma lista do Memorial Histórico de Oeiras (Dos Sítios das Fazendas de Oeiras – Memória 12.ª – pág. 225, que dá conta dos “Logares, Aldeias e Sítios, aonde estavam situados os Cazaes, Quintas, Terras e Vinhas; com os termos e Freg.ªs a pertencião”), lista essa que foi elaborada no decorrer dos anos 1700. Daí para cá, muitos devem ter sido os proprietários dela. De concreto, temos notícias do ano de 1873, em que consta o seguinte averbamento de uma escritura publicada e lavrada no tabelião de Lisboa, Barreiros Cardoso, no seu livro de notas n.º 931, arq. 59, e que o diz o seguinte: “Prédio urbano e rústico consta de uma propriedade denominada os Gafanhotos de Cima, que se compõe de terras de semeadura, com casas de residência de primeiro pavimento, adega, arribanas, e mais accomodações, poço com nora, casas, canos e árvores frotíferas, toda a murada sobre si; Este prédio, e o n.º 2751 d’este L.º., constítuem a Quinta denominada dos Gafanhotos, sendo estes dois prédios apenas divididos por uma estrada e medem ambos juntos dois hectares, sessenta e dois ares e treze centeares(…)”. Após cerificação de sucessivos registos encontramos, uma consulta feita em 1942, por Arina Sijtje Schneider von Zeppelin, apelido curioso, ligado quem sabe, ao célebre construtor do balão voador Graff Zeppelin, que deslumbrou os portugueses, aquando da sua passagem sobre o nosso território e que teve um fim trágico, ardendo como uma tocha. As confrontações da quinta foram sofrendo também alterações e hoje, cremos, elas confinam-se com as propiedades do seminário da Torre da Aguilha”. In TEIXEIRA, Carlos A; CARDOSO, Guilherme; MIRANDA, Jorge – Registo Fotográfico da Freguesia de S. Domingos de Rana e Alguns Apontamentos Histórico-Administrativos, Cascais, Associação Cultural de Cascais, 2003, p. 104